Giovanna Bittencourt
A observação do comportamento, para Psicologia é um método bastante utilizado e satisfatório para várias abordagens dessa profissão. Mas essa observação do comportamento se difere do dia à dia. A observação do comportamento é ciêntífica, ou seja, sistemática e objetiva. Tem um objetivo planejado, que auxilia o profissional no relato e também em ter um foco para a observação; e é objetiva porque é um relato sem impressões subjetivas, ou seja, de cada sujeito. Já a observação do dia à dia, se classifica por ser subjetiva e bastante subjetiva, as impressões dos indivíduos à respeito de determinados eventos predomina.
Tanto a observação do tipo ciêntífica quanto do dia à dia, são importantes para nossa comunicação. A diferença é que a ciêntifica ajuda os profissionais da psicologia se entenderem facilmente e obterem o mesmo resultado e a outra é necessária para entender para comunicação que é essencial para todos os indivíduos.
Esse método para psicólogos serve para investigar o motivo de tal evento, sua frequência, qual o método apropriado e depois se o método aplicado seria apropriado para este caso, se o problema foi solucionado, ou seja, a observação não só para coletar dados do comportamento do indivíduo, mas também do ambiente que afeta o indivíduo.
Referência:
Da n n a , M. F . ; Ma t o s , M. A . ( 2 0 0 6 ) . A p r e n d e n d o a o b s e r v a r . S ã o P a u l o : E d i c o n ( p p . 1 1 -1 6)
Camila D'Angelo
Camila D'Angelo
Camila D'Angelo
Camila D'Angelo
http://www.youtube.com/watch?v=tOMKrJ1yE2Q&feature=related

Achei esse vídeo muito legal no youtube do usuário , explica um pouco o trabalho de abeservação comportamental do ratinho. Vou explciar como funciona:
Caixa de Skinner: Esse exercício tem como objetivo introduzir estímulos logo aós um determinado comprotamento para observar como os animais aprendem a associar estes estímulos com oq ue haviam feito. Nos dez primeiros minutos ao colcoar o animal dentro da caixa o exercício é observar atentamente suas reações, como as de: cheirar, parar, levantar, etc. Esses comportamentos iniciais servem para sabermos o comportamento instintivo do animal., antes do condicionamento e é chamadod e Nível Operante. Depois desses dez minutos analisamos quais os comprotamentos mais praticados e esses são os que vamos analisar.


''Digamos que nos primeiros dez minutos o rato tivesse ficado de pé sobre duas patas por três vezes e tocado duas vezes na barra lateral. Então, Skinner escolhia o comportamento de “tocar na barra lateral” para ser condicionado. Para fazer isso, ele aguardava que o rato se aproximasse da barra e, então, o pesquisador apertava um botão que liberava comida. O que Thorndike já havia descoberto era que aquilo que o animal fizesse, logo antes de ser recompensado, seria lembrado, e sua descoberta estava certa! Assim, o rato repetia a aproximação da barra e, novamente, ganhava mais um pouco de comida.'' (http://www.comportamento.net/saberes/psi-comportamento-animal/)

Skinner descobriu que pdoeria 'modelar' o comportamento do animal.

Dicionário Comportamental
elevadorReforçador do Comportamento: estímulo que, apresentado após um determinado comportamento, aumenta a freqüência desse comportamento acontecer novamente. Neste caso, comida e água seriam os reforçadores primários, no entanto, ambos só seriam fortes reforçadores caso o animal estivesse previamente com fome ou com sede.
Reforço Positivo: estímulo que quando apresentado, após um determinado comportamento, aumenta a probabilidade desse comportamento se repetir. A comida que é apresentada após a pressão à barra , na caixa de Skinner, funciona como reforço positivo para o comportamento de pressionar a barra, aumentando a sua frequência.
Reforço Negativo: estímulo que quando removido, após um determinado comportamento, aumenta a freqüência desse comportamento. Imagine o seguinte, o rato está em uma situação em que toda vez que um beep é emitido, ele receberá um choque elétrico um segundo após o beep. Desesperado para escapar do choque, ele tenta fugir do local de várias maneiras, até que, num determinado momento, ele abaixa a barra lateral, logo após ouvir o beep, e o choque não acontece. Neste caso, pressionar a barra se torna um reforçador negativo, pois removeu o choque que iria acontecer em seguida.
Outras situações  do dia-a-dia em que o comportamento é reforçado negativamente: quando uma pessoa fecha a porta da sala para evitar o barulho que vem de fora; quando pára o carro no sinal vermelho para evitar uma colisão; quando usa óculos escuros para diminuir a claridade excessiva do sol; ao desligar a chave-geral antes de mexer na tomada, removendo o risco de se levar um choque. Todos são exemplos de comportamentos reforçados negativamente.
Estímulo Aversivo: é algo que provoca dor, ou algum tipo de sofrimento.
Punição: é a apresentação de um estímulo aversivo, após um determinado comportamento. A criança que conversa durante a aula é punida pelo professor que a manda para a sala da direção. A punição é o uso intencional de estímulos aversivos, visando inibir determinados comportamentos. Mas ela tem um preço alto, pois compremete a relação entre punidor e punido, por isso deve ser evitada como método educativo.
Privação: para que um determinado estímulo se torne reforçador do comportamento, o organismo deve estar com necessidade de obter esse estímulo. A comida deixa de ser um reforçador quando o animal acabou de comer.  A necessidade de se obter um determinado estímulo irá implicar no potencial desse estímulo se tornar um forte ou fraco reforçador do comportamento. Para que o alimento se torne um forte reforçador, os animais têm que passar por um período de privação de alimentos, ou seja, eles ficam várias horas em jejum, antes do experimento começar o treinamento.
Motivação: é uma estratégia que visa evitar sofrimento ou gerar prazer.
Esquemas de Reforçamento
Skinner criou o termo “comportamento operante” para explicar que o que mantém um comportamento são as suas conseqüências, a exemplo de como os gatos de Thorndike que aprendiam a sair da caixa. Se um comportamento é imediatamente seguido por conseqüências prazerosas, o comportamento tende a ser repetido, mas se é seguido de conseqüências desprazerosas, ele tende a ser extinto. Restava saber até que ponto um comportamento seria lembrado ou esquecido. Os esquemas vieram responder justamente isso.
Os Padrões do Reforço Determinam a “Força da Aprendizagem”
Sabemos que oferecer comida a um animal com fome, logo após ele emitir algum comportamento, aumentará a probabilidade desse comportamento se repetir. Mas o que aconteceria se parássemos de reforçar o comportamento de um rato condicionado, ou seja, de um animal que aprendeu que deve baixar a barra lateral da caixa para receber comida?
Skinner também teve esta mesma dúvida e foi buscar a resposta experimentalmente. Ele escolheu vários animais que já haviam sido condicionados a receber comida após pressionar a barra, e o que ele descobriu foi o seguinte:
Reforço Contínuo: se um animal tivesse sido condicionado a receber comida continuamente, digamos após cada pressão à barra, ao parar de oferecer comida, em pouco tempo, o comportamento de pressionar a barra seria extinto. Isso significava que após algumas sessões de dez minutos, o comportamento de pressionar a barra do animal voltaria ao mesmo percentual de antes do condicionamento, ou seja, ao nível operante. Acontecendo eventuais duas ou três pressões em um intervalo de dez minutos.
Reforçamento Intermitente: no entanto, se o reforço da pressão à barra fosse mantido de forma intermitente, ou seja, a cada duas ou três pressões o rato recebesse a comida, então, neste caso, a extinção do comportamento seria mais difícil e demorada do que no reforço contínuo.
Reforço Aleatório: no caso do animal ser reforçado aleatoriamente, digamos que ele tem que pressionar a barra uma vez para receber comida, depois quatro vezes, em seguida duas vezes, cinco, quatro, seis, etc., e assim por diante, então, a extinção do comportamento se torna uma tarefa quase impossível. Animais que haviam sido condicionados por reforçamento aleatório tinham uma incrível resistência à extinção, mesmo após dez sessões de treinamentos sem receberem reforço positivo, seus comportamentos ainda continuava superior ao do nível operante.
Skinner acreditava que o reforço aleatório provocava o que ele chamou de “comportamento supersticioso”, algo muito difícil de ser extinto, tal fato podia explicar porque pessoas viciadas em jogos de azar estão muito propensas a perderem tudo antes de parar de jogar.
Os Esquemas de Reforçamento e suas Consequências no Cotidianorefri
A máquina de refrigerantes: exemplo de reforçamento contínuo, você coloca a moeda e a lata deve cair, caso isso não aconteça, geralmente se busca outra máquina, ou se tenta chutá-la até liberar o seu refrigerante. A extinção do comportameno de colocar moedas é rapidamente extinto, pois trata-se de reforço contínuo.
Apertar o botão para chamar o elevador: aqui temos um exemplo de reforçamente com um intervalo de tempo. Passados alguns minutos o elevador não chegar, a pessoa desce pelas escadas. A extinção neste caso é um pouco mais resistente do que no exemplo anterior.
caca-niquelPerdir esmolas nas ruas: esté é um comportamento reforçado aleatoriamente, o que significa que é altamente resistente à extinção. Mesmo que você não dê esmolas, outra pessoa vai dar, e isso vai tornar o comportamento de “pedir esmolas” mais resistente do que se todas as pessoas dessem esmolas continuamente. Esse é um exemplo de comportamento que rapidamente pode se tornar um vício e causar dependência psicológica. O mesmo esquema é usado nos jogos de azar, mas com um agravante: as máquinas caças-níqueis, além de reforçarem o comportamento de forma aleatória, também usam o artifício de aumentar o prêmio a cada tentativa, elevando a expectativa psicológica de receber uma grande recompensa.

Pelo site: http://www.comportamento.net/saberes/psi-comportamento-animal/